Bonsai Clube Capixaba: 2012

sábado, 1 de dezembro de 2012

Bonsai de buganvília por alporque desde o início

O resultado final do projeto foi esse:
Foto 1: Buganvília apos 4 anos de trabalho.



Há alguns anos iniciei esse projeto realizando um alporque que esperei 3 meses pra retirar. Essa é a foto do alporque logo que retirado.  Na presente situação o substrato usado foi areia grossa 60% e 40 % matéria orgânica.



Foto 2: Buganvília recém-retirada.




Após cerca de 8 meses, a planta já apresentava uma boa brotação. Para melhor aproveitamento do material que seria podado, alguns galhos com potencial para bonsai menores  foram aproveitados e retirados com novos alporques. Nesse primeiro momento, ainda não havia um projeto definido para a planta, por isso retirei apenas os galhos que certamente não iriam ser usados, galhos 1 e 3.


 Foto 3: Buganvília recuperada, pouco antes de novas intervenções.


 Os galhos numerados foram retirados e as novas mudas obtidas estão numeradas de acardo com a foto acima nas imagens abaixo:

 Foto 4: Buganvília - nova alporquia Planta 1



Foto 5: Buganvília - nova alporquia Planta 3






Ao retirar os alporques , reenvasar em nova inclinação deixando a planta mais vertical e desfolhando para melhor visualização, ganhei uma projeto que orientou todo o restante do trabalho. Outra alteração foi com relação ao substrato que passou a ser 70% orgânico.
Foto 6: Buganvília - 1ª intervenção - retirado os alporques 1 e 3, replantio, desfolha e aramação.






Apos ganhar o projeto do amigo Alexandre S. Coelho, postado no fórum do Atelier do Bonsai, retirei outro alporque do galho 2 e segui fazendo os ajustes necessários para alcançar o resultado projeto.
Foto 7: Buganvília - Projeto do Alexandre S. Coelho


Apos 3 meses se recuperando a planta para próximas intervenções
Foto8: recuperação




Planta 2 obtida por alporquia:
Foto 9: alporque 2 retirado






Foto 10: Matriz com alporque 2 retirado se recuperando da poda, engrossando galhos principais e fazendo as ramificações secundarias e terciarias

Apos 6 meses, já em vaso de bonsai, foi trabalhada a madeira morta, criando um grande oco no tronco. As folhas ainda estão muito grandes, porem nova desfolha agora com o objetivo de reduzir a folhagem também foi feita apos esta foto.
Foto 10: Reenvase para vaso de bonsai, trabalho na madeira morta, desfolha e aramação.



Cerca de 10 meses apos a foto 10, a planta já apresenta características de bonsai, folhagem proporcional e ramificação razoável. Nesse período ela foi constantemente aramada. 
 Foto 11: Buganvília com 3 anos de cultivo, já com ramificações secundarias e terciarias 


apos um pouco mais de 4 anos de cultivo, vejo este como resultado final do projeto, que alterei levando em consideração a dica do Rock Jr. em diminuir o ápice deixando a planta mais baixa e robusta.
 Foto 11: Buganvília em 2012












quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Novo encontro do Bonsai Clube Capixaba - Dia 9 de Dezembro





Local: Rodovia Serafim Derenzi, 2260 - Universitário, Vitória - ES, 
Pontos de referencia; Fica entre a garagem da grande vitoria e a Faculdade FAESA.


domingo, 18 de novembro de 2012

Wabi e Sabi - Revista O mundo do bonsai por Marcello muller


Qual a relação do Wabi e do Sabi da arte zen com o bonsai?
A definição de Wabi é: suponha que você veja na folha de papel branca um risco de nanquim, você jamais entenderá que a folha era preta e todo o espaço ao redor do risco foi pintado de branco. você tem a ideia de que o risco esta equilibrado no centro da folha e isso basta. Isso é o wabi auto-suficiência ou as vezes o menos é mais.
Já o Sabi, é uma característica que faz as pessoas pensarem que determinada coisa é antiga, mesmo que tenha acabado de ser feita ou fabricada.Você pode gerar o Wabi e o Sabi em um bonsai.Ás vezes uma árvore apenas precisa de duas folhas , e não mais do que isso. Ou não necessita estar cheia de flores , basta uma única florzinha para haver o equilíbrio dessa planta.Ou talvez nem todos os galhos (Wabi) e Sabi temos uros , jin e shari por exemplo madeira morta na planta etc. Acrescente em seus trabalhos esses conceitos e você se tornará um bonsaista de respeito mundial..


Artigo tirado da revista "O mundo do bonsai. De Marcello muller ano1, no início de 1997. Postado pelo amigo Gilson Silva Ribeiro no facebook.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Curso promovido em Aracruz - ES na floricultura Oriundi, com Ricardo Loriggio e João Chaddad - Dezembro de 2011


Local do curso

Teoria

Teoria

Joilson Rabela ao lado da acerola  usada como demonstração durante o curso

Alexsandro De Oliveira Costa com Juniperus trabalhada como demonstração durante o curso.


Alexsandro trabalhando uma pitangueira sob orientação dos professores.

 Ricardo Loriggio trabalhando a acerola do proprietário ( Sr Roney) da loja que também participou do curso.


Replantando a acerola que teve o substrato trocado.


 Demonstração de diversas técnicas de formação de raízes e alguns estilos específicos muito técnicos



Demonstração da formação de um bonsai estilo raiz sobre rocha -  João Chaddad


Continuação da demonstração - bonsai estilo raiz sobrerocha


Estilização de uma pitangueira por Ricardo Loriggio.


Agradecimento a Sr Roney por disponibilizar sua loja durante o final de semana para realização do curso.
Ricardo Loriggio e João Chaddad por ministrarem um excelente curso Repassando o conhecimento adquirido por eles com grande humildade e eficiência.
a todos os que participaram do curso.


Novos cursos serão realizados em Vitória - ES com turmas de 5 pessoas


Coleção do Leonardo Lyra Lyrio - Guarapari - ES




Proprietário: Leonardo Lyra Lyrio
Especie: Pithecolobiun Tortum



Proprietário: Leonardo Lyra Lyrio
Especie: Pithecolobiun Tortum


Proprietário: Leonardo Lyra Lyrio
Especie: Caliandra spinosa
.


Proprietário: Leonardo Lyra Lyrio
Especie:


Bancada 
Proprietário: Leonardo Lyra Lyrio



domingo, 8 de abril de 2012

QUAL É A RELAÇÃO DA MANIPULAÇÃO DA PLANTA COM O ESTRESSE?



Entrevista dada pelo naturopata Nelson Silveira, para revista O Universo do Bonsai, Nº 8, de fevereiro de 1999.

“A formação exterior do estresse é a preocupação das pessoas com as influências externas. É sempre o que alguém está fazendo para ele, ou o chefe, ou o empregado. Essa incerteza do que o outro vai aprontar comigo é que me deixa em prontidão. Essa é a base sócio-biológica do estresse. Quando você vai lidar com sua planta, ela estará entregue e não vai ter uma reação contra você. E para que você possa se dedicar àquele momento tem que se entregar à planta, tem que estar atento ao crescimento de um galho, ou de afloração ou de uma raiz. Naquele momento o mundo lá fora não existe, cessa a influência social e seu organismo automaticamente diminui a produção de adrenalina e começa o processo de formação de outros hormônios. Para que a adrenalina seja eficiente ela inibe a ação de endorfina, melatonina, serotonina ou dos hormônios que trazem o amor próprio, o relaxamento, o prazer. Cada hormônio é ligado a uma emoção. Não existe uma emoção sem um hormônio. Ele é um correspondente bioquímico da situação psíquica emocional. Ficou nervoso? Adrenalina. Está com ódio? Adrenalina. Medo? Adrenalina. Está amando? Endorfina. proibido o têrmo? Serotonina. Relaxou? Melatonina. Sentiu-se aceito? Aumentou a insulina. Sentiu-se rejeitado? Diminui a insulina. Então quando você trabalha com uma planta, ela está te aceitando, tanto que o viço dela mostra aceitação, aumenta a insulina, diminui adrenalina. O contato é amoroso, aumenta a endorfina. Aquilo ali te relaxa, aumenta a melatonina, se te dá prazer, serotonina. O equilíbrio hormonal acontece no trabalho com a planta, por exemplo.”

quarta-feira, 7 de março de 2012

6º Encontro capixaba de bonsaistas.



Com exposição de bonsai, trabalhos em plantas em diversos estágios de desenvolvimento e explicações informais  os encontros capixabas tem melhorado muito os aspectos técnicos dos participantes e angariado mais adeptos a arte milenar de miniaturizar arvores.
GRATUITO
Dia 15 de abril 2012
O local, a definir, será postado aqui em breve POSSIVELMENTE SERA EM VITORIA PARQUE PEDRA DA CEBOLA